Outro Dia

Andamos ao sabor do vento,

Mas mantemos as nossas raízes no solo.

Só nos arrancam se nós quisermos.

OUTRO DIA

Somos o exemplo daqueles que nos querem seguir...
Precisamos moderar os hábitos e as manias.

O nosso mundo é um foguete directo ao abismo.

Pára, pensa e olha à tua volta.

O que vês?

Acções e baralhações

Cedo, meço, concedo...

Tiro, ponho e acrescento.

Renovo, permito e baralho...

Não sigo caminhos assinalados,

Caminho, descanso e pernoito...

São escolhas que faço na vida,

Atalhos e curvas infinitas...

Penetro no seio da vida...

Calculo e volto a sair,
Cruzo as linhas do sonho,

Que dão trabalho a procurar.

Curioso

Ver, olhar, observar parecem sinónimos... Serão?

Eu vejo o mar, olho para as vagas e observo a espuma!!!

São palavras diferentes pelo grau de atenção que cada um dá à experiência observada.

A visão é objectiva, mas o olhar é subjectivo.

Observamos pormenores, suavidades, rugosidades, opacidades e transparências.

A luminosidade é a esperança num dia escuro e "azulento".

O grão de areia que se espeta na ponta da unha é olhado com desdém, mas observado com minúcia para ser retirado de imediato e visto como um intruso.

Cheguei, postei e Fui...

Era uma vez...

Sinto-me bem.
Sei que o mundo lá fora está crispado, as pessoas desencontradas, o mar agitado...
Mas eu não desisto de procurar o meu mundo.
Posso não conseguir, mas não vou ser arrastada para a lama misturada com dejectos, objectos deformados, visões perturbadas pelo mal.