Ouvindo o marulhar de um violino em doces notas,
Num tempo encaixado no calor dos corpos,
Vibrando notas de quimeras soltas,
Soltando o navio enobrecido pelo beijo num mar revolto,
Num lastro de espuma que cobre o meu peito
E o dia acolhe o gesto amoroso de um abraço sem fim.
O tempo é eterno quando queremos amar perpetuamente,
Sonho com o dia no futuro do amor,
Sem tons cinzentos nem o negrume da dor.