
Soneto à maneira de Camões
  Tão mesquinha e tão vil, tu que pariste
  As normas do estatuto do docente,
  Não tens nada de humano, não és gente,
  Nada mais que injustiças produziste.
  Se lá nesse poleiro aonde subiste
  O estado do ensino tens presente,
  Repara como és incompetente,
  Como a classe docente destruíste.
  Se pensas que esta gente está domada,
  Te aceita a ti, ao Valter e ao Pedreira,
  Estás perfeitamente equivocada:
  Em breve encontraremos a maneira
  De vos correr p'ra longe à cacetada,
  Limpando a educação de tanta asneira!