O meu instinto avisa-me do perigo,
das teias que enredam o ser humano,
protege-me dos falsos amigos,
dos amantes hipócritas que tudo querem,
mas dão muito pouco ou talvez nada.
O instinto é uma lupa sábia,
salva-nos da perdição,
dos enleios da sedução,
traz-nos o bom senso de volta.
Quantas vezes já me perdi,
me reencontrei e sobrevivi.
Quantas vezes já me decepcionei
já caí e voltei à superfície do azul.
Há uma linha fina e ténue
que separa o louco do audaz.
Eu caminho sobre essa linha,
ora loucura ora audácia...
mas sempre de cabeça erguida.
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