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Sou uma folha retirada de um caderno amarelecido pelo tempo, mas com vontade de voar ao vento...

terça-feira, 24 de março de 2015

Ternura

Que não haja nenhum canalha sobre a Terra
Que o Amor seja o manto quente que nos afaga
Que a mentira seja banida do vocabulário
Que o medo caia do abismo da solidão.

Volver ao teu regaço num segundo,
Colher o doce fruto da esperança,
Sentir o doce mel na taça cristalina,
Abrir o mundo inteiro no teu peito.

Oh! Melopeia de encantos,
Palavras rubras do momento,
Salpicam meus oceanos de ternura,
Navegam labirintos de lamentos.

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